Estamos vivendo um momento único em nossas vidas, um momento onde o futuro está cada vez mais presente, demandando uma agilidade nunca vista, das organizações e das pessoas em geral. Métodos e formas de trabalhar que levavam anos para serem implementados e gerarem resultados, hoje ficam obsoletos e são substituídos em questão de meses, se não podemos dizer, dias.
Essa nova demanda por informações, dados, ações e aprendizados, nos levam a refletir se estamos preparados e ainda, como estamos nos preparando para os dias vindouros? Pois precisamos ter em vista que esta nova forma de trabalho e vida, não vai voltar ao que era antes.
Já se foi o tempo em que os estudos e competências profissionais se mantinham sólidos por décadas. Hoje, tudo se transforma com uma surpreendente fluidez e, por isso, é imprescindível que um profissional se mantenha atualizado.
As competências pessoais e profissionais compreendem algo maior, pois envolvem as habilidades que uma pessoa tem, acrescidas ao seu conhecimento e postura em relação ao ambiente em que atua. E, como ele coloca em prática estes atributos quando necessita.
Considerando as demandas da Indústria 4.0, das exigências do Mundo VUCA e da robotização das coisas, os profissionais precisam desenvolver cada vez mais suas competências de visão estratégica, comunicação, foco no cliente, liderança, trabalho em equipe, empreendedorismo, bom relacionamento interpessoal, negociação, criatividade e inteligência emocional.
Diante de tudo isso, surge a questão: como se tornar um profissional do futuro e como preparar as equipes para esse novo paradigma? Quais as competências esperadas para as pessoas, frente a tantos desafios?
O profissional do futuro é um indivíduo com formação multidisciplinar e flexível, além de domínio de novas ferramentas, idiomas e competências emocionais. Ele precisa ser capaz de se adaptar facilmente a uma nova cultura de negócios e habilitado socialmente para desempenhar trabalhos colaborativos.
Esse novo profissional não desempenha funções repetitivas, pelo contrário. Lida, de forma contextual e inovadora, com processos como machine to machine (M2M), em que as atividades são mais complexas, eficientes e criativas.
Uma das principais competências do profissional do futuro será a flexibilidade.
A flexibilidade está intrínseca, ainda, à possibilidade das pessoas ficarem mais disponíveis ao core business da empresa. Isso é resultado também da execução multitarefas e de processos cada vez mais eficientes.
Outra importante competência do profissional do futuro é multidisciplinaridade, pois ele precisará ter habilidades para lidar com tecnologia, matemática, robótica e empreendedorismo. Além disso, deve entender conceitos de segurança da informação e direito, entre outras, para lidar com todo tipo de inovação.
As competências relacionais serão o grande diferencial do profissional do futuro, tornando-o apto para assegurar reações sociais e emocionais, no âmbito organizacional. Tudo por meio de trabalho em equipe, ações colaborativas e atividades compartilhadas.
Nesse sentido, será possível deliberar por intermédio da criação de valor e liderar pelo exemplo, já que a formação multidisciplinar permite executar diferentes funções. Além disso, a integração entre os diversos agentes da empresa e as ferramentas disponíveis facilitará o processo de comunicação.
O profissional do futuro também precisará ter uma visão técnica, também resultado da sua formação multidisciplinar. Além disso, deve saber olhar de forma sistêmica para os processos da empresa e seus respectivos reflexos.
Neste contexto, os maiores desafios para empresas e profissionais do futuro serão em torno de questões como cultura, organização, liderança e competências, em detrimento de padrões preestabelecidos de infraestrutura e propriedade intelectual.
Cada vez mais as pessoas precisarão buscar qualificação, para adquirir uma ou mais dessas competências.
Diante de tanta transformação, é importante que cada profissional procure compreender suas necessidades de capacitação e potencialização das competências do futuro. Portanto, é importante fazer escolhas bem pensadas e com estratégia. Cada vez mais é preciso estar atento às mudanças e às oportunidades.
Para as empresas, potencializar as competências e transformar a sua força de trabalho passou a ser o maior desafio estratégico, procurando ter sucesso no próximo século. E, como a transformação das pessoas dá-se através da educação, o desafio é principalmente de educação e reeducação de todos os níveis e grupos dentro das empresas.
Para terem sucesso em suas novas tarefas, os profissionais precisarão de novos conhecimentos, novas competências e novos comportamentos, desde a compreensão de processos inteiros até a solução de problemas e a demonstração de iniciativa. Precisarão, também, aprender a trabalhar em grupos da maneira mais eficaz possível.
Por outro lado, esses os novos profissionais não aceitam nem precisam das formas tradicionais de supervisão e gerência. Em vez disso, eles precisam de coaching e orientação, que, infelizmente, a maioria dos gerentes tradicionais não está preparada para prover. Assim, além de novos profissionais, deveremos preparar novos gerentes e administradores para desafios que eles ainda estão começando a enfrentar.
Com os grandes desafios batendo a porta das organizações, é importante estarem preparadas para lidar com as novas tecnologias, novos mercados e novas competências requeridas.
Porém, é preciso que a empresa conheça individualmente seus profissionais, identificando qual os seus anseios, desejos, o que o realmente os tornam felizes e quais as competências que eles precisam desenvolver frente a todas essas mudanças, para que assim, a empresa consiga investir em seus principais ativos, seu capital intelectual, que hoje é a principal arma das empresas frente ao mercado competitivo.
Saiba mais sobre as competências 4.0 assistindo o nosso vídeo.
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