Banco Central eleva projeções de inflação e juros

Nesta segunda-feira, 14/2, o Banco Central, por meio do Relatório FOCUS, apresentou projeções atualizadas dos principais indicadores econômicos. A novidade é que as projeções, em sua maioria, foram elevadas em relação às semanas anteriores.

Produzimos um vídeo com este conteúdo, talvez você se interesse em assisti-lo:

O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) - indexador que mede a inflação no Brasil - estava, há 4 semanas, sendo projetado a 5,09%, ou seja, na primeira quinzena de janeiro de 2022. Há 1 semana, a projeção já foi elevada para 5,44% e, agora, dia 14/2, a projeção se elevou para 5,50%.

É claro que esta estimativa ainda fica abaixo dos resultados inflacionários atingidos em janeiro de 2022, quando o IPCA mensal fechou em 0,54%, apesar de menor em relação à dezembro de 2021, que realizou 0,73%. No acumulado de 2021, fechamos o IPCA com 10,38%.

Já a Taxa Selic, que é o principal indexador para os juros, ou seja, o custo do empréstimo de dinheiro (uso do dinheiro que não é seu), teve sua projeção elevada para 12,25%, bem acima dos atuais 10,75%. E esta projeção vem aumentando nas últimas semanas de 11,75% em meados de janeiro para 11,75% há uma semana e, finalmente, os atuais 12,25% no dia de 14/2.

Ah, lembrei agora que fiz uma live no Instagram, trazendo uma análise sobre a Taxa Selic, se ela é oportunidade ou ameaça. Talvez você se interesse em assistir: https://www.instagram.com/tv/CZiQdDlFovT/

Em seguida, separei para você a projeção do IGPM (Índice Geral de Preços - Mercado) que, há 4 semanas estava projetado em 5,78%, depois, na semana passada foi elevado para 6,99% e agora bate a casa dos 7,33%. O IGPM tem, em sua composição, 60% do IPCA. Então, este indicador sendo projetado para cima, nada mais justo de aumentar também, refletindo assim, no aumento dos aluguéis, principal setor financeiro em que este indexador é utilizado.

Por fim, temos uma tímida elevação do PIB (Produto Interno Bruto), ficando este em 0,3% sobre 2021, ou seja, não vamos crescer nem meio por cento, o que reflete a demora da recuperação da economia, inclusive em termos de empregos. Ou seja, a toda está demorando pegar um embalo mais rápido.

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Se você gostou desta leitura, aperta no coração, para que eu fique sabendo.

Até uma próxima!