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Como separar finanças pessoais das finanças da empresa

Eu acredito, verdadeiramente, que você já deve ter ouvido muito mais do que uma vez sobre a importância de separar o dinheiro pessoal do dinheiro da empresa. Acontece que nunca te contaram como se faz isso na prática, com método adequado.


Neste post decidi trazer as quatro regras básicas que me ajudaram a ter uma empresa sólida e próspera. Mesmo na pandemia, não tivemos problema com falta de pagamentos aos nossos fornecedores, nem quanto à retirada do pró-labore dos sócios.


E, também, muito antes da pandemia, desde o dia em que iniciei a empreender, desde julho de 2012, sempre tive uma disciplina financeira muito rígida, o que me deu condições de ter as contas sempre em dia, com zero de inadimplência, me propiciando um planejamento financeiro confortável.


Agora, isto não é assim em todas as empresas que nós já atendemos. Muitas delas nos chamam justamente pela necessidade financeira, falta de caixa, ou seja, capacidade de honrar seus compromissos.


Leia esta afirmação: "A empresa ficou no vermelho." Pergunto: é porque sua operação está dando prejuízo ou o sócio retirou mais dinheiro do que devia?


E agora: "A empresa está no azul.": Pergunto: é devido a um resultado positivo da operação (lucro) ou o sócio está colocando dinheiro do seu bolso para sustentar o negócio?


Ambas afirmações acima mostram a importância de você saber gerenciar bem o seu negócio. E, o fato de não misturar as finanças pessoais com as da empresa é justamente para você poder saber se o seu negócio está dando lucro ou prejuízo.


Calma, eu já vi muita empresa que dá lucro, porém, está dando prejuízo pela retirada em excesso por parte dos seus sócios, com gastos enormes em casa, o que fez com que a empresa desse prejuízo todos os anos.


Se tudo isso está fazendo sentido e, se você já chegou até aqui, então vamos seguir com as dicas importantes para a gestão do seu negócio.


Um erro muito comum que encontro quando me deparo com o fluxo de caixa da empresa: contém lançamentos tais como o boleto da escola do filho, salário da diarista, cupom fiscal de combustível, nota fiscal da entrada na balada de sexta-feira à noite.


Espero que você esteja gostado deste artigo. Se você chegou até aqui é porque está interessado no assunto. E eu quero te dar a opção de assistir a um vídeo que fiz sobre este assunto, que está disponível em nosso canal no Youtube.

Então vamos à solução do nosso problema:


Estratégia 1: Padronize as contas da sua empresa.


Faça uma lista com as contas que você vai permitir pagar com o dinheiro da empresa, no caixa da empresa. Vamos combinar: somente as despesas do negócio, da empresa! Nada de ficar colocando conta da sua casa para a empresa pagar, ok?


Estratégia 2: Registre a movimentação financeira em um único local


Atualmente temos uma oferta muito grande de ferramentas e soluções para registrar a movimentação do caixa de uma empresa. Mas, a regra de velho caderninho ainda vale, caso seja melhor para você. Uma planilha de Excel já ajuda bastante também ou então, um software que você pode acessar on-line, pagando nada ou alguma pequena mensalidade. Aqui na Evoluir nós usamos o Zero Paper, uma solução fantástica e simples de usar.


Estratégia 3: Defina a retirada dos sócios.


Assim como um funcionário, o pró-labore do dono ou dos sócios deve ser fixado e sua retirada mensal deve obedecer a este limite. O pró-labore é a remuneração do sócio, mesmo que único, cuja quantia servirá para você pagar as suas contas, de casa e da sua família. Defina uma quantia que a empresa consiga pagar com certa tranquilidade e que deixe sua vida num padrão mínimo de qualidade e conforto. Lembre-se: seu padrão de vida nunca poderá comprometer a sua empresa. Caso, no início do seu empreendimento, a empresa não tenha condições de te pagar um pró-labore como você acha que merece, aguarde alguns meses, trabalhe para o seu faturamento crescer que, no futuro, você terá uma padrão de vida melhorado pelo aumento da capacidade da sua empresa em poder lhe retribuir com uma retirada maior.


Estratégia 4: Tenha duas contas correntes separadas.


Isso mesmo, eu sei que você deve estar pensando: mas vou ter um custo maior, pagando taxas de manutenção da conta. Pois saiba que já tenho resposta para esse seu pensamento: busque por alternativas mais em conta, talvez consulte o gerente do seu banco, busque outras alternativas no mercado, até mesmo as cooperativas de crédito, por exemplo. Compreenda que cada banco tem uma política de produtos e preços. Não é pelo fato do seu banco atualmente ter altas tacas que outros também as terão.


Uma das contas correntes vai abrigar o dinheiro da sua empresa. Será a primeira parada do dinheiro que a sua empresa vai receber dos clientes. Desta conta corrente, sairá todo o dinheiro para pagar as contas da empresa, aquelas que padronizamos na primeira estratégia deste artigo. Também vai sair o seu pró-labore mensal, o qual será transferido para a outra conta corrente, no caso, a sua conta corrente pessoal. Com este pró-labore e a sua conta corrente, você vai pagar as suas contas pessoais, da casa e da família. Uma dica importante: divida as despesas da sua casa com sua companheira ou companheiro, se tiver. Atribuir compromissos para filhos adolescentes também é uma boa forma de educá-los financeiramente.


Também, quero te convidar, caso seja de interesse, acessar nosso curso Despertar Financeiro, um conjunto de aulas incríveis que farão você transformar o que pensa sobre dinheiro e como se comporta em relação à ele: https://go.hotmart.com/F70308946B?dp=1


Te espero lá dentro!

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